sábado, 21 de maio de 2011

Questão palestina

22/05/2011 - 14h56 - Folha de S. Paulo
Clovis Rossi: Eu e Obama, tudo a ver
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o presidente retoma a expressão "linhas de 1967 com permutas [de territórios] mutuamente acordados", que foi o que ele disse, mas que a maioria do jornalismo não leu integralmente. Parou apenas em "linhas de 1967".
O que significa a expressão, quando lida na íntegra? Explica Obama: "Por definição, significa que as partes --israelenses e palestinos-- negociarão uma fronteira que É DIFERENTE DA QUE EXISTIA EM 4 DE JUNHO DE 1967" [véspera da guerra na qual Israel conquistaria territórios que são palestinos].
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/clovisrossi/919273-eu-e-obama-tudo-a-ver.shtml

clóvis rossi - Folha de São Paulo
janela para o mundo
20/05/2011 - 16h41
Obama não falou em fronteiras de 1967

Obama reiterou antiga fórmula da diplomacia norte-americana, segundo a qual "a completa e gradual retirada das forças israelenses [dos territórios ocupados] dependeria da habilidade das forças palestinas de segurança e de outros acertos a serem acordados para evitar o ressurgimento do terrorismo".
É óbvio que Israel tem todo o direito de viver sem a sombra do terrorismo ameaçando seus habitantes, mas está fora do alcance de qualquer esquema de segurança impedir de fato o terrorismo, enquanto houver uma só pessoa disposta a matar e morrer no mesmo ato. O 11 de Setembro é uma prova cabal.
Portanto, o discurso de Obama, na parte referente à questão Israel/palestinos, é inócuo e sem novidades.
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/clovisrossi/918625-obama-nao-falou-em-fronteiras-de-1967.shtml

Abbas pede que não comentem proposta de Obama
21 de maio de 2011 | 19h 03
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Assessores de Abbas vêm se preparando para ignorar as negociações, na expectativa de obter o reconhecimento da Organização das Nações Unidas em setembro do Estado na Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental, territórios que Israel capturou na guerra de 1967 no Oriente Médio.
Outro assessor de Abbas, Nabil Shaath, disse que espera que Abbas renove seu apoio à opção da ONU nos próximos dias, a menos que Obama consiga persuadir Netanyahu a mudar de rumo e aceitar as fronteiras de 1967 como base das negociações. "Está claro que a tentativa de Obama (de retomar as negociações) foi morta por Netanyahu", disse Shaath hoje, acrescentando que a não ser que haja mudança na posição de Israel, "continuaremos nosso trabalho por setembro e continuaremos a buscar países que reconheçam os palestinos".
http://www.estadao.com.br/noticias/internacional,abbas-pede-que-nao-comentem-proposta-de-obama,722361,0.htm


iG São Paulo | 20/05/2011 14:14
UE, ONU e Rússia respaldam posição de Obama sobre conflito no Oriente Médio
A União Europeia (UE), a Organização das Nações Unidas (ONU) e a Rússia saudaram nesta sexta-feira a proposta do presidente americano, Barack Obama, para criar um Estado palestino com base nas fronteiras de 1967 anteriores à Guerra dos Seis Dias. O pronunciamento marcou a primeira vez em que um presidente americano explicitamente tomou a posição. Ele também disse que o novo Estado palestino deve ser desmilitarizado.
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/ue+onu+e+russia+respaldam+posicao+de+obama+sobre+conflito+no+oriente+medio/n1596967685598.html


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Foxman said that the broader characterization of the speech as anti-Israel by some on the right is also off base, citing its insistence on Israel’s right to self-defense, its opposition to the Palestinian statehood at the United Nations, and other matters.
“The speech indicated to me that this administration has come a long way in better understanding and appreciating the difficulties facing both parties, but especially Israel in trying to make peace with the Palestinians,” Foxman said.
Foxman did offer a nuance: He said he doesn’t fault Israeli Prime Minister Benjamin Netanyahu for raising concerns about Obama’s decision to articulate the 1967 lines as American policy.
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http://www.washingtonpost.com/blogs/plum-line/post/adls-abraham-foxman-obama-didnt-throw-israel-under-the-bus/2011/03/03/AFV3Rv7G_blog.html

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